Para meu próprio mal, nasci a gostar demasiado de futebol. Felizmente, puxei ao lado paterno da família nas cores clubisticas e com pouco mais de 1 ano já chamava pelo pótingue (desculpa, mãe. Sabes que a nossa relação acaba por ter muito mais piada pela guerra que se instala em casa em dias de derby. Ninguém te mandou seres lampiona e tão doente quanto eu).
Sou doente: comecei a ir ao estádio com 5/6 anos pela mão do Tio F. e do primo M. (obrigada, obrigada obrigada) melhor companhia dos saudosos bancos de pedra do velhinho Alvalade. Melhor família, esta que também me fez sócia em 1995. Com pouco mais de 10 anos, já discutia que nem gente grande tácticas e foras de jogo. Ainda sei dizer o 11 dos tempos do Figo, Oceano e do Balakov. Fui para a rua bater tachos e festejar o campeonato, duas vezes. Chorei de alegria e gritei até ficar sem voz com o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, chorei de tristeza no dia em que perdemos a Taça UEFA em casa. Insultei todos os árbitros e as mães repetidamente em Alvalade. Ainda hoje o faço.
Há coisas que não se explicam. Regressar a Alvalade e ouvir o estádio voltar à vida, depois de alguns anos em surdina. Ver os adeptos unidos e a gritar a uma só voz, a esperança renascida novamente no coração de muitos que ousaram deixar a paixão desvanecer. Este ano voltamos à Champions e tudo: depois da pior época da história, voltámos em força, contra tudo e contra todos, e conquistámos com muita dignidade um segundo lugar.
Queria também terminar a dizer que as leoas são animais que têm direito a músicas lindas.
Sou doente: comecei a ir ao estádio com 5/6 anos pela mão do Tio F. e do primo M. (obrigada, obrigada obrigada) melhor companhia dos saudosos bancos de pedra do velhinho Alvalade. Melhor família, esta que também me fez sócia em 1995. Com pouco mais de 10 anos, já discutia que nem gente grande tácticas e foras de jogo. Ainda sei dizer o 11 dos tempos do Figo, Oceano e do Balakov. Fui para a rua bater tachos e festejar o campeonato, duas vezes. Chorei de alegria e gritei até ficar sem voz com o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, chorei de tristeza no dia em que perdemos a Taça UEFA em casa. Insultei todos os árbitros e as mães repetidamente em Alvalade. Ainda hoje o faço.
Há coisas que não se explicam. Regressar a Alvalade e ouvir o estádio voltar à vida, depois de alguns anos em surdina. Ver os adeptos unidos e a gritar a uma só voz, a esperança renascida novamente no coração de muitos que ousaram deixar a paixão desvanecer. Este ano voltamos à Champions e tudo: depois da pior época da história, voltámos em força, contra tudo e contra todos, e conquistámos com muita dignidade um segundo lugar.
Queria também terminar a dizer que as leoas são animais que têm direito a músicas lindas.
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