Para variar, cheguei ao estádio tarde e a más horas, como sempre em todas as terças-feiras em que por muito que tente sair mais cedo do trabalho, acabo por apanhar carradas de trânsito. A bola já rolava quando eu ainda estava presa na fila dos torniquetes. Subi a escada a correr, ou falhei miseravelmente a tentar dado que ao segundo lance já não aguentava das pernas.
Hoje jogámos à Sporting, apesar de continuarmos a ser traídos por momentos de nabice (não, desta vez não estou a tentar um trocadilho, mas já chega de auto golos) e desatenção. Hoje viu-se Nani a ser, novamente, do outro mundo, com uma jogada de sonho para golo. Belíssima primeira parte, apesar de tudo. Ao intervalo faltou a luz, o Patrício vestiu o seu equipamento fluorescente para se ver ao longe e tudo, mas a UEFA lá achou que não havia condições para jogar (não se consegue entender porquê; na Choupana está sempre nevoeiro em que nem o meio campo se consegue ver), o que me valeu 1h ao frio. Depois mando a conta do antibiótico para a Gazprom.
Segunda parte com mais uns tiros ao boneco que saíram falhados, senti a dor do Montero que queria marcar e não conseguiu. Antes disso, o 3-1 que consolidou a vitória, amplamente festejado por um Slimani de joelhos a agradecer a um mujahedin qualquer.
Hoje reenchemos o peito de esperanças: o voo está marcado, os bilhetes a jeito para não ficarem em terra. Dia 10 estarei em Stamford Bridge, cenário de todas as decisões, a gritar que sou verde e branca do coração.
PS: Este sábado falharei o jogo com o Vitória de Setúbal. Lamento Bruninho, mas tenho de me ir encostar ao ombro da Sharon e chorar um bocadinho
PS2: Se não fosse o desastre de Gelsenkirchen, já estavamos apurados.